Era muito bacana brincar com bombinhas. As mais comuns eram as fininhas e compridas, com um pavíl de aproximadamente 1 centímetro . Claro que não prestavam para outra coisa senão serem desmontadas aos montes para formar uma grande quantidade de pólvora e esta sim, transformar-se em uma bomba de respeito.
Certa vez colocamos uma dessas “bombinhas” dentro de um tijolo no muro da vilinha. Resultado: parte do muro caiu. Que maravilha !!! As crianças se fazendo de “não sei como é que isso foi acontecer”, perguntando um ao outro : “quem é que colocou essa bombinha aí ?” e até “como é que esse muro foi cair assim?”. Foi divertidíssimo derrubar aquele muro. Tenho muito orgulho daquele dia.
Em outra ocasião o Emilinho teve a brilhante idéia de explodir o conteúdo da pólvora de diversas bombas com um pedregulho. Esse processo consiste em fazer um montinho (ou montão) de pólvora e colocar sobre ele um pedregulho. Finalmente algum maluco (Emilinho) bate o pé com força no pedregulho, que em atrito com o solo faz faíscas.... que acende a pólvora e tudo deveria funcionar como um relógio, exceto pelo fato do Emilinho ter ido para o hospital. Acredito que usamos um pouquinho a mais de pólvora... É ! foi isso sim. Acho que o Emilinho continua com o pé dele até hoje, inclusive com todos os dedos.... notem bem... “acho”.
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