Demorei muito tempo até entender que a Nona é a Dona Adelaide, mãe da minha avó e do tio Guiela (Tio Guilherme).
Sua casa ficava em uma vilinha, numa travessa da Celso Garcia, próximo ao Hospital Municipal do Tatuapé. Não me recordo muito bem dos detalhes da vilinha. Passando pelo portão da entrada, havia várias casinhas térreas com cozinha, banheiro e 1 quarto. A nona morava numa delas, passando o portão, do lado esquerdo, a 2ª ou 3ª casinha. Sempre nos recebia muito bem, principalmente eu e meu irmão.
O café era feito em coador de pano. O quarto da nona possuía um enorme guarda roupas antigo e escuro. Claro que eu adorava ficar mexendo nas coisas dela. Eu parecia mais um geólogo investigando e descobrindo.
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